sábado, 19 de setembro de 2009

Nós


Afinal o que eu sinto é o sofrimento atroz de muito tarde descobrir que nunca falaremos em nós...
Eu serei eu; _tu, serás tu, e eternamente assim nem nunca me terás como eu quero que sejas, nem serás como eu quero que sejas para mim...
Muito tarde...Muito tarde...
_depois que assim te quero, e u preciso de ti como os pulmões de ar ou os olhos de luz, é que vou descobrir que se ficarmos juntos eu poderei te odiar, tu poderás me odiar!
_quem diria afinal, ao que o amor se reduz?!
Desgraçaste tua vida e estragou a minha vida e fomos acordar,os dois ,tarde demais ...Agora,eu sigo só tu,seguirás sozinho tu fugindo,_covarde... A este amor que te espinha!Eu querendo,medrosa...Inutilmente a paz!
E o que é estranho afinal,é que é que eu ainda te amo e sinto, no entanto que nos separamos,cada um com a sua sombra dolorosa a sós...
_conformada,na dor cruel,me convenço de que nunca na vida,eu e tu...Serenos nós...

"As Dores do Silêncio"

1 comentários:

Mauro S on 19 de setembro de 2009 às 19:07 disse...

Sabe que neste texto aí tem coisas que eu vejo em mim.
Não sei como será meu futuro nesta área, mas também não gosto de falar ou pensar, como disse a Lu ontem, escreveu pra ti, o meu conto de fadas um dia surgirá.
Fui traído pelo teu texto para falar?
Beijos, boa noite, Mauro

Postar um comentário