segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Medo


Tenho medo do amor...
Recuo... Ele se aproxima...
Por que não raciocina?
Se alastra, nem se lastima
da proporção do estrago que é causador.

Vem de mansinho, na lentidão,
como brisa leve, mansidão...
E adentra pelas janelas abertas
que a alma carente, irrequieta,
esqueceu-se de fechar.

Depois se faz furacão,
invade seu coração,
desconcerta seu mundo.
E por qualquer razão
se vai assim como veio,
causando transtorno profundo.

Tenho medo do amor...
Tento fugir, mas ele é tão rápido!
Vive a me ludibriar,
está sempre a me esperar,
no lugar que menos espero.

"As Dores do Silêncio"

4 comentários:

Mauro S on 12 de outubro de 2009 às 11:50 disse...

Oi Sol da vida, e do amor também, pelo menos as voltas com ele, e fostes a segunda a dizer que sente falta de mim aqui... que ótimo!
Nem sabes como amo nossas conversas, estar ali tão perto e tão longe ao mesmo tempo, adoro estar contigo.
Perguntinha, este texto é teu?
Achei lindo, fala de amor, e também de dor.
Beijos, boa segunda, Mauro
(Sem assunto para postar)

Mauro S on 12 de outubro de 2009 às 11:54 disse...

Sobre futebol, tem a altitude também, mas apesar disto tudo, não acredito muito neste elenco, salvo um que outro, e o esforçado Dunga que vem fazendo diferença.
Sobre a altitude, um erro, todos deveriam jogar em iguais condições, e não é o que acontece, os jogadores de qualquer elenco, clube ou seleção, já entram desgastados.
Sobre Avril Lavigne, pelo show que eu vi na tv, uma simpatia, canta sorrindo, que legal.
Sobre suas músicas, muitas desconhecidas e outras surpresas que adorei.
É isto... ultimamente descobrindo muita gente boa e adicionando lá pelo Youtube, como pegando outros que gritam, mas tem uma musiquinha legal.
Sou do pop, o resto...

Anônimo disse...

Incrível o poema, fala tudo de uma forma tão simplista e ao mesmo tempo é profundo. É de sua autoria?
Bjs.
Janeisa

Débora Francischini on 12 de outubro de 2009 às 19:02 disse...

Belíssimo poema, eu me vi nele...
O amor chega e não avisa, chega de mansinho e de repente se instala em nosso coração, em nossa mente...
Tenho medo,. pois o amor unilateral nos faz sofrer, e quando já foi magoada alguma vez, teme encontrar novamente este "amor"...

Adorei a poesia... Parabéns

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